Inhotim e Yayoi kusama

                                                   



                                           Yayoi Kusama



Yayoi é uma artista japonesa nascida em Matsumoto-shi (Nagano Ken), em 22 de março de 1929. A artista sofre de problemas psicológicos e desde a infância tem alucinações.
Considerada o maior nome da pop art japonesa, ela transforma seu transtorno obsessivo compulsivo em arte. 
                             




Como ela mesma diz: "Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originário das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são os produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligado à minha doença. Eu crio peças, mesmo quando eu não vejo alucinações, no entanto. Com o tempo, passou a preencher pisos, paredes, telas, objetos e até pessoas com seus pontos."
                         
Suas obras misturam pinturas, colagens, esculturas, e diversos tamanhos de bolas, já chegam a valer milhares, e são conhecidas em várias partes do mundo.

Narcissus garden Inhotim (2009)
Aço inoxidável





   É uma versão da escultura de Yayoi Kusama, apresentada em 1966, para uma participação extra-oficial na Bienal de Veneza. Kusama instalou, clandestinamente, 1500 bolas espelhadas que eram vendidas aos visitantes por US$ 2 cada. A placa alojada entre as esferas dizia "Seu narcisismo à venda", o qual revelava de forma irônica sua mensagem crítica ao sistema da arte e seus sistemas de repetição e mercantilização. A intervenção levou sua retirada da Bienal, onde ela só retornou em 1993.


Em Inhotim: 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre o espelho d’água criando formas que diluem ou condensam de acordo com o vento e outros fatores externos, é uma escultura em grande formato que se desmaterializa, movendo-se organicamente em reação ao vento e refletindo a natureza ao seu redor.

   Yayoi Kusama é uma das artistas mais importantes do período pós-guerra e sua produção estabelece relação com movimentos como o minimalismo, a arte pop e o feminismo. Sua obra é marcada pela uso compulsivo de repetições de circulos, algo que remete às alucinações devido a esquizofrenia que a artista possui desde sua infância e que ela transpõe para suas diversas artes. Diferentes versões de Narcissus garden foram criadas para exposições em museus e espaços públicos nos últimos anos e, em Inhotim, a obra faz sua primeira aparição no Brasil. A obra constrói um enorme espelho, composto por centenas de espelhos que distorcem, fragmentam e principalmente multiplicam a imagem daqueles que a observam.




Disciplina:
Tecnologia I Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Alunos: 
Amanda Caldeira, Filipe Costa, Isabela Soares e Kennedy Martins  
 

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