TPI: A teia da Vida

                                     
Nome da Obra: A teia da Vida

A obra
O objetivo da obra é levar as pessoas a refletirem sobre a vida e a morte, meditar sobre as questões que envolvem este tema. Foi escolhido após o grupo assistir o filme ‘’A Árvore da Vida’’, que se trata do mesmo tema.

Elementos da Obra e Justificativa

•Serão penduradas no palco flores feitas de origami em papel sulfite com alturas variadas, as flores foram escolhidas para representar a vida. Em diversos momentos da vida, desde o nascimento à morte, a flor é utilizada para presentear, homenagear, demostrar tristeza e alegria. O papel para representar a fragilidade da vida. As diferentes alturas das flores em relação ao chão representam o tempo e incerteza de sua duração.

•Durante a apresentação da obra, será executada em alto som a música ‘’Lacrimosa’’, musica de uma missa fúnebre do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, sua última composição, a musica ‘’Lacrimosa’’, foi escolhida por fazer parte de ‘’O Requiem em Ré menor’’ que é uma missa encomendada a Mozart por uma pessoa misteriosa, ele acreditava que a pessoa foi enviada para avisar sua morte, e a missa seria para ele mesmo. Foi o que aconteceu. ‘’O Requiem’’ foi a ultima composição de Mozart. A musica foi escolhida entre as demais por sua letra e força além de ser trilha sonora do filme que serviu de base para o projeto.

•O palco será iluminado com a cor azul, a cor azul foi escolhida por transmitir tranquilidade, serenidade e harmonia, mas também está associada à frieza, monotonia e depressão. É uma cor fria, considerada a mais fria entre os tons frios de azul, verde e violeta. O azul é a cor do espírito e do pensamento. Simboliza o ideal e o sonho. A cor azul ajuda a abaixar a pressão arterial, acalma e traz clareza mental. Produz tranquilidade, ternura, afetuosidade, paz de espírito e segurança. Reduz o stress e a ansiedade, promovendo a saúde emocional. Favorece as atividades intelectuais e a meditação. É a única que tem poder de desintegrar energias negativas, favorecendo a paciência, a amabilidade e a serenidade. Quando sombrio, o azul transmite a sensação de infinito.



• As pessoas andarão em meio a obra observando as flores, simultaneamente será executada a música. Em alguns momentos a música irá parar representando o silencio da morte. 


Materiais e Justificativas

·         Folha de Papel A4
A folha de papel A4 foi escolhida para fazer as flores por ser o material adequado para a técnica do origami. Além do mais, o papel, por ser frágil, representa a fragilidade da flor que representa a vida;

Quantidade: 300 Folhas
Valor: R$15,00 (pacote 500 Folhas).

·         Fio de Nylon
O fio de Nylon foi utilizado para suspender a flor do chão, e colado com cola quente em uma das extremidades. O fio também simboliza a tênue linha da vida;

Quantidade: 300 Metros
Valor: R$02,00 (Metro linear)

·         Cola quente
A cola quente foi utilizada para prender a flor de origami a uma das extremidades do fio de nylon. Além de ser prática e resistente, a secagem da cola é rápida;

Quantidade: 2 Bastões
Valor: R$0,50 Unidade


·         Tela de Aço
A tela foi utilizada para amarrar a outra extremidade do fio de nylon. Ela foi escolhida por ser prática e possibilitar o controle do tamanho da obra;

Quantidade: 5 Metros quadrado (Emprestado)

·         Tubos Galvanizados
O tubo galvanizado foi utilizado para fazer a estruturação da tela de aço. Foram colocados quatro tubos nas laterais da tela e um no meio fazendo com que a tela ficasse imóvel.

Quantidade: 5 (Emprestado)


·         Arame Recozido
O arame recozido foi utilizado para prender a tela aos tubos, e a estrutura às barras do palco do teatro.

Quantidade: 2,5m linear (Emprestado)

·         Turquesa
A turquesa foi utilizada para cortar e amarrar o arame recozido. (Emprestada)





Etapas da Montagem



·         A primeira etapa a ser realizada foi a confecção dos origamis, a confecção de cada um demora de 4 a 6 minutos, foi escolhido o papel, a cor e espessura, além dos integrantes do grupo, alguns colegas de sala e fora de sala ajudaram.


·        

Após a confecção dos origamis, o fio de nylon foi medido, cortado e colado às flores com cola quente; 





·        Inicialmente a tela de aço foi estendia e estruturada (Desenho 1)  com quatro barras de aço nas laterais, entretanto durante o teste a tela estava formando uma “barriga” então foi colocada mais uma barra no meio resolvendo o problema;


·         Em seguida as barras foram amarradas a tela com arame recozido; após o teste a estrutura foi desmontada e guardada. O tempo de montagem e desmontagem da estrutura (sem os origamis) durou aproximadamente 15 minutos para cada;

·         A música também foi testada;

Fotografia: Danielle Rezende

·         No dia da apresentação a estrutura foi montada, entretanto o modo que os origamis seriam amarrados à estrutura foi mal pensado levando a um grande atraso, os origamis foram amarrados do lado de fora do palco, o vento e o mal posicionamento da grade fizeram com os fios de nylon embolassem;

·         No momento de colocar a estrutura, já com os origamis, nas barras do palco vários colegas ajudaram, em seguida as barras com a estrutura foi suspensa, a luz azul foi acessa e a música foi executada formando a obra.

Mudanças

Algumas mudanças ocorreram, não só no processo de montagem, mas também no significado da obra.

·         No projeto feito em sala os elementos da obra e o modo como eles estariam expostos possuíam significado, de modo que qualquer mudança implicaria na mudança de significado e na mudança total da obra.

·         Na obra os fios de nylon significavam a linha da vida, e as flores, a vida. No projeto, as flores de origami estariam separadas (Desenho 2). Durante a montagem acidentalmente os fios de nylon se embolaram (Desenho 3) formado uma espécie de teia, mudando, involuntariamente, o significado da obra.

·         As vidas, que outrora eram separadas, agora estavam entrelaçadas num emaranhado de fio. Involuntariamente, o significado da obra foi alterado passando de vida e morte pra vidas e mortes.

·         Outra mudança foi a relação das pessoas com o espaço, a obra foi projetada para que as pessoas entrassem dentro dela, passassem por ela (Desenho 4), no entanto por causa da proporção da obra com palco e da quantidade de pessoas foi feito um circulo em volta dela (Desenho 5), somente algumas pessoas entraram dentro dela. A relação obra/pessoas foi mais apreciação do que submersão.

·         Assim, a pausa que aconteceria na música foi modificada, não existindo mais um sinal para o silencio da morte. A própria musica significava a morte.


Finalização

Apesar dos contratempos a obra ficou tocante e expressiva, transmitindo através da imagem a delicadeza da vida e através do som as duvidas e incerteza da morte, sem perder a sinceridade, que era objetivo do grupo.



Fotografia: Rodrigo Alves



                                                   
                                                      Fotografia: Danielle Rezende




Fotografia: Bárbara Sousa




                                                 Fotografia: Willian Travizani


                                                     Fotografia: Isabela Soares


Disciplina: Estúdio I Curso: Arquitetura e Urbanismo Professores: Carla Paoliello, Danielle Rezende e Wanderson Garcia Alunos: Amanda Caldeira, Filipe Costa, Isabela Soares e Kennedy Martins  


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